sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

E PRA DEPOIS?

Estávamos, eu, Marlus e mais algumas pessoas em um barzinho localizado na Ilha de Santa Luzia, quando de repente chega um bêbado conhecido e pede para Marlus lhe pagar uma dose de cachaça e ele presepeiro, por índole, diz que paga um copo cheio de cachaça, para ele beber de um só gole. E Marlus fica insistindo, insistindo e o bêbado olhando para o copo cheio, pensando, pensando, quando de repente vira para Marlus e diz: Mas, depois você paga a dose, tá certo? E Marlus pagou, só de ruim...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LÁ VEM ELE NOVAMENTE

Certa vez, Frank Dantas Rosado, estava lá na eletrônica de Dimas e Benjamin Machado também se encontrava presente. Benjamin, querendo "puxar" conversa e sabendo que Dimas possuía ou possui um terreno lá na Serra do Mel, "tascou" a pergunta: Dimas, tá chovendo lá na Serra? Dimas levantou-se da cadeira, foi lá fora, na rua olhou, olhou e voltou com essa: Rapaz, pode até estar, mas num tá dando pra ver daqui não! Benjamin não falou mais!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HOMEM BRUTO

Num dia de domingo desses da vida, quando garoto, estava em casa só eu e meu pai e o telefone tocava insistentemente. Ele num atendia nem a pau, pois detestava falar ao telefone (naquele tempo, só convencional)! E eu estava deitado no meu quarto sem o conhecimento dele. De repente, ele levanta-se da cadeira com ódio, atende o telefone e diz: NUM TÁ VENDO QUE AQUI NUM TEM NINGUÉM, NÃO? Eu não me aguentei e corri para onde ele estava e nós dois caímos na risada. Saudades do meu papai!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PENSE NUMA ONDA

Meu saudoso primo Escossinha, que já se encontra no andar de cima, afirmou uma certa vez que teve a certeza de que estava ficando velho, quando saiu com uma jovem e na hora do bem bom, ou seja, do orgasmo, a garota gritava: AI, SEU ZÉ, AI, SEU ZÉ...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PRIQUITINHO

Nos início dos anos setenta, deu-se este episódio. O filho de Zé de Abraão (José Odilon Pereira), o considerado Priquitinho (José Odilon Pereira Júnior) chegou em casa, tarde da noite, embriagado. Tinha na época pouco mais de 14 anos. Seu pai se encontrava na porta, esperando-o e ao vê-lo chegar, foi logo perguntado rudemente: Tava aonde, cabra safado? Priquinto: Tava transando, papai! Zé de Abraão: Você é muito transatlântico!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

HOJE É O DIA DO ANIVERSÁRIO DO MEU PAI!

* Hoje (16.02), peço licença a meus minguados leitores para fazer uma singela homenagem-lembrança no dia de seu aniversário. Desculpem-me!

DEZ ANOS DE SAUDADE DO MEU PAI

Dez anos se passaram e nada mudou nessa eterna saudade, a dor da ausência continua a mesma, como se você não tivesse partido. A lembrança que você nos legou continua viva em nossos corações e tenho plena convicção que nunca morrerá. Lembro-me de sua candura e rudeza, que em total contra-senso, conviviam harmoniosamente. Pai, fico a imaginar como seria bom que você ainda estivesse conosco nos passando sua sabedoria e humildade. Às vezes imagino que o meu insucesso financeiro tenha origem na sua humildade, cuja característica me espelhei, mas, por outro lado, a sua sabedoria em passar o exemplo da retidão, justiça e lealdade foi mais eficaz. Hoje sinto que até seus defeitos me ensinaram muita coisa. Você detestava fofoca, intriga e mesquinharias sociais, para você tudo deveria ter um objetivo grandioso, o tempo não deveria ser desperdiçado com futricas e mazelas sociais. Agora em outra áurea, passado a revolta da injustificável perda, volto à esperança de revê-lo em outra dimensão. Tenho certeza de que a primeira frase que me dirigirá será: Está precisando de alguma coisa, meu filho? Como em todas as famílias, e a nossa não seria a exceção, os desentendimentos são freqüentes, entretanto, aprendemos com você a não valorizá-los, passado a quizila familiar, fazíamos de conta que nada houvera e assim conseguia-mos seguir em frente e não guardar mágoas de nossos ente queridos. Agíamos como se bêbado estivéssemos, pois dizia ele, que: Não dê cabimento a bêbado! E ele tinha conhecimento de causa, adorava “tomar umas” e bem sabia que o bêbado faz, está sabendo que está fazendo, mas não tem a dimensão da “merda” que está fazendo. Do mesmo jeito ajo com meus algozes. Não que seja santo, mas, passado a raiva inicial, reflito e penso comigo mesmo: Quem nunca errou? É perdoando que se é perdoado, diz o hino religioso para São Francisco de Assis. Se você não admite que erra, jamais entenderá os erros dos outros e, infelizmente, não sou perfeito. Recordo nossos veraneios em Tibau, nossas viagens aos centros mais desenvolvidos para tentar a cura para a minha precoce paralisia facial, as visitas ao nosso sítio localizado vizinho ao posto da policia rodoviária federal na estrada que dá acesso a Fortaleza e a Tibau. Lá havia uma sinuca e uma radiola a pilhas em que você ouvia ternamente as músicas de Miltinho e Adilson Ramos saboreando alguns drinques e uns tira gostos para desespero de D. Layzinha, pois ela sabia que no retorno a nossa casa você sempre promovia alguma presepada, posto que fosse do seu cotidiano. Boas lembranças, agora que passou, mas, na época era um sufoco. Também recordo de sua premonição para alguns acontecimentos que não queríamos enxergar ou admitir a possibilidade de insucesso. A recordação continua com sua predileção pela leitura das grandes revistas da época, tais como O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos, Atualidades, dentre outras. Não havia a facilidade de informação naquela época, não é como hoje que estamos na era da informática, e que as informações correm o mundo em poucos segundos. Era preciso esperar os ônibus que vinham de Fortaleza ou de Natal, por uma estrada de terra, com as revistas contendo as informações do sul do país e do resto mundo, às vezes com atraso de alguns dias depois de passado o acontecimento. A copa do mundo realizada no Chile, por exemplo, que passados mais de uma semana é que chegou a revista O Cruzeiro com a cobertura de um acontecimento que já havíamos até mesmo comemorado. Mas ainda assim, você fazia questão de comprar para melhor se informar. Tinhas um álbum em que guardavas todos os recortes da carreira política de Getúlio Vargas, assim como as revistas com a cobertura jornalística dos assassinatos dos irmãos políticos americanos, John e Robert Kennedy. Aqui caberia o bordão do rei Roberto Carlos. “São tantas emoções...” Recordações que aqui não caberiam. Todavia, fica mais um registro de sua personalidade marcante e bondosa, passados estes dez anos sem você é como se ainda estivesses entre nós, naquela cadeira de balanço lá na garagem-sala de sua casa, assistindo televisão esperando a chegada dos filhos e dos netos com um saco de bombons para distribuir. Enfim, saudades, meu pai, espero um dia revê-lo!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

POLEGADA

Essa aconteceu no bar de propriedade do pai do jornalista Carlos Cavalcante, o considerado Nêgo Tita. Chegou ao balcão do referido estabelecimento de venda de bebidas, um desses contumaz pingunços e pede ao dono para colocar uma pinga de R$ 0,50, no que é atendido imediatamente. Entretanto, ao ver a cachaça no copo o freguês discorda da quantidade dizendo que aquilo era pinga de R$ 0,30. Estabelecida a discussão no instante em que entra o conhecido Polegada e se aproxima do balcão, pega o copo e vira de um só gole e afirma: Essa é de R$ 0,50! Para a preplexidade dos presentes!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PONTARIA

Essa me foi contada pelo amigo e ex-doublê de vaqueiro Filgueira, diretor do Colégio Dom Bosco. Seguinte, dia desses o vaqueiro Praxides, que sofre de estrabismo acentuado, o popular Zarolho, resolveu matar um carneiro lá numa fazenda dessas aonde se realizam vaquejadas e pediu para um popular segurar o caprino pelas orelhas que ele, Praxides, ia matá-lo com uma pancada com o lado inverso do machado. O popular assim fez, segurou o bichinho e Praxides fez pontaria e quando estava todo preparado o popular disse: Peraí, você vai meter esse machado pra onde você está olhando? Ao obter a resposta positiva, o popular disse: Pois vá matar outro! Soltou o carneiro e saiu correndo!

HOMENAGEM AO AMIGO TÔGO

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

NOVAMENTE IGNORÂNCIA

Dimas, certa vez, teimou com um cliente que daria certo uma instalação de som a qual não sei especificar qual seria. Pois bem, não deu certo e o cliente chegou puto da vida lá na oficina dele, que se encontrava na cabine de um caminhão instalando o som do mesmo. O sujeito irado, foi logo dizendo: Dimas, fela da puta, desça daí para eu lhe dar um tiro! Ele: Que revolver fraco é esse, que a bala não vem aqui? Precisa dizer algo mais?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

IGNORÂNCIA

De novo ele! Dimas se encontrava em um banheiro de bar, desses de calha, aonde só dar certo homem urinar e só cabe duas pessoas, conversando com um amigo em voz alta, quando chega um cidadão também apertado e sentencia: Ou mija ou conversa, bora, bora, bora! Dimas de dentro, responde: Não falo pelo pau, nem mijo pela boca! Dá pra fazer os dois ao mesmo tempo. Espere!