domingo, 29 de maio de 2011

PEGADINHA II

Netinho Veras Saldanha, como já falei anteriormente, gostava de pregar peças nas pessoas. Quando havia jogos do campeonato de futebol profissional do rn, em Natal, ele pegava uma folha de papel ao maço (É o novo, hem?) e sai arregimentando torcedores para ir torcer em Natal, numa fictícia excursão do tipo bate e volta. Passava a semana juntando torcedores, ajustava a hora da partida do coletivo e o local, que se "dava" na praça Vigário Antonio Joaquim, por voltas das 6:00 hs. No domingo cedo, a gente ficava nas esquinas morrendo de rir com os incautos esperando por quem não vinha. Bons tempos!

sábado, 28 de maio de 2011

PEGADINHA

Essa é uma autêntica pegadinha de jovens do interior. Morávamos todos no entorno das rua Dr. Almeida Castro, Machado de Assis e Jerônimo Rosado, centro de Mossoró. Costumávamos bater peladas bem cedinho, geralmente, no mini campo que havia na AABB, onde hoje funciona o parque aquático daquela agremiação. Pois bem, Netinho Saldanha, irmão de Iran e Aluísio, se encontrava sentado na calçada de uma residência ali nas proximidades da Igreja do Coração de Jesus no naquele instante em que passava Deusdeth Couto, hoje professor da faculdade de educação física da UERN e ao avistá-lo, passaram a conversar e Deusdeth perguntou se ele morava ali naquela casa ao que Netinho respondeu positivamente e solicitou-lhe, a ele Deusdeth, que quando fosse pela manhã do dia seguinte lhe fizesse o favor de passar lá, para chamá-lo pois dizia que todos da casa tinham o sono pesado, principalmente o pai dele. E por esta razão, pediu ainda, que chamasse bem forte, gritando. Pela madrugada, Deusdeth chega na casa combinada e entra na área (Naquele tempo ainda não havia muros altos) e grita bem alto: NETINHOOOOOO! Após alguns gritos estrondosos, sai um pessoa de dentro da casa e diz que lá não mora nenhuma pessoa com aquele nome. Deusdeth que ainda hoje é muito esquentado passou mais de mês atrás de Netinho para acertar as contas...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SOLETRANDO

A funcionária do Chamego Doce, ali vizinho a biblioteca municipal, Cleideane, que também é esposa de Gilberto, outro funcionário de lá, não são lá muito expert´s no português, não! Dia desses, ele mandou fazer uma revisão na motocicleta deles sem a anuência dela e, ao chegar lá no Chamego Doce, foi logo dizendo a ela que tinha mandado consertar a moto e que tinha custado tanto e logo perguntou com quanto ela ia contribuir, ao que ela logo respondeu: N, A, O, til: NADA!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NA LATA

Esse Neto Bosteiro é fogo. Certo dia ao chegar na FM Resistência e perceber a ausência do locutor Gilson Cardoso, que segundo ele, Neto, só anda em lugares "baixos", pergunta logo para a esposa do referido, Adriana Mendes: Cadê Gilson? Adriana: Não veio hoje, está com conjuntivite! Neto: Pergunte a ele, se ele pegou no West Shopping?

sábado, 14 de maio de 2011

DEZ ANOS DE SAUDADES II

Peço licença a meus poucos leitores, neste dia que faz dez anos da partida de meu pai, para publicar essas linhas que as publiquei no centenário jornal O Mossoroense no dia do primeiro ano de seu falecimento. “As lembranças de toda uma vida passam no vídeo tape da memória no momento da partida de seu maior ente querido. O nosso pai.Sou das pessoas que se contentam muito facilmente com tudo. Agradeço a Deus pelo tempo de vida que vivi junto do meu pai. Analiso as coisas de uma forma distinta da maioria das pessoas. Não faço comparações do tipo, o que poderia ter ou tentar me igualar com os mais abastados da sorte. Ao contrário, me comparo com os que não conseguiram ou não conseguem ter a minha qualidade de vida. Daí, me sinto muito mais feliz. Essa é minha receita de vida. Entretanto, não é fácil assimilar, conviver com esta dor, esta ausência e esta saudade eterna. Seu Alcides, meu pai, era uma pessoa extremamente boa. Porém mudava de humor de uma hora para outra. Numa hora estava alegre, contende, e em outra hora se fechava, ficava taciturno... Entretanto, na maioria do tempo era muito alegre, muito vívido. Vê-lo definhar ao longo dos últimos onze anos de sua vida, foi uma tortura para todos nós, especialmente para D. Layzinha, sua companheira de 48 longos anos. Minha mãe. Seu Alcides foi um exemplo para todos os que o conheceram. Porém, longe de ser um ser perfeito. Entre nós mortais isto não existe. Não existe pessoa sem defeitos. Foi funcionário público federal, lotado na receita federal por toda a sua vida profissional, onde ingressou em concurso público no longínquo ano de 1950, sendo aprovado em terceira colocação em todo o país. Era uma pessoa ao mesmo tempo em que alegre, soturno. Gostava muito de estar só. Talvez pensando nas dificuldades de sua vida de origem humilde e no razoável número de filhos que educou com retidão e competência paterna. Mesmo assim nunca se negou a ajudar a quem quer que o procurasse.Orgulhava-se de nunca ter incomodado ninguém para conseguir qualquer que fosse o seu objetivo, cargo ou desejo. Sempre conseguiu tudo o que tinha e possuía através de seus próprios esforços. Mesmo já doente, nunca o vimos deitado que não fosse em seu leito e para dormir. Traço marcante em sua personalidade. Não presenciamos reclamar de nada que se relacionasse à dureza da vida. Não deixava se abater por nada. Talvez seja por estes traços marcantes de sua personalidade que não consigamos esquecê-lo tão facilmente.As recordações de suas lições de vida é o que nos confortam. Dizia o saudoso Cônego Sales Cavalcanti que nada justificava a morte. Este pensamento partindo de um religioso vem, tão somente, por em dúvidas a inexplicável e obscura vida eterna. Se ele, que era um religioso, tinha este pensamento de dúvidas, que dirá de nos simples mortais. A questão religiosa é por demais complexa. Não se chega a um consenso desta dimensão.Existiu um rei francês, que não recordo o nome, que no leito de morte despediu-se de sua amada dizendo: - Adeus, nunca mais nos veremos!. Isto é, nem na morte acreditou na vida eterna. Hoje, quando completa o segundo aniversário de sua morte, se é que isto se comemora, vejo o quanto é difícil me acostumar com a sua partida. Não há um só dia em que não sinta a sua falta e ao mesmo tempo sinta a sua presença, bem forte, em minhas lembranças.Só agora vejo como era bom vê-lo, mesmo doente, sentado em sua cadeira de frente para a televisão, calado e sem incomodar ninguém. Não incomodou ninguém nem na sua hora fatal. Como era duro, o meu velho. Um jequitibá. Entretanto, na minha incredulidade e descrença, sinto que nunca mais vou revê-lo. E isso me dói muito. Como é sem significado essa nossa vida... Mais doloroso ainda é saber que ainda resta à partida de todos nós...Especialmente doloroso para mim, posto que não tenho esperança alguma de revê-lo e vivo na mais completa e eterna lembrança de meu querido e saudoso pai”. Seu filho.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SORTE

Agora, no dia do trabalhador, desse ano de 2011, minha mulher foi desviar de um buraco no prolongamento da avenida Abel Coelho e não conseguiu dominar o carro, bateu no meio fio e culminou por capotá-lo duas vezes e este ficou enganchado em uma árvore. Curiosos, logo aparecem do nada. Um deles, com boa vontade, ficou fazendo aqueles comentários que de nada adiantam e foi logo me dizendo: ...sua esposa teve muita sorte, não sofreu nada, isso é o que importa. Eu: É, mas, eu já não posso dizer a mesma coisa...

ATRÁS DE VOCÊ

O saudoso José Jerônimo, ex-funcionário do Banco do Nordeste, que já contei um causo seu e que é pai do meu amigo José Maria (Cocão), costuma retrucar quando uma pessoa o interpelava dizendo que havia alguém atrás dele, dizendo: Atrás de mim, não, à minha procura... E ele estava certíssimo!

sábado, 7 de maio de 2011

COMEMORAÇÃO

Dia 08 de março de um ano qualquer, dia internacional das mulheres, vinha saindo do colégio Geo com meu filho Artur e este me perguntou: Pai, porque só tem o dia das mulheres? Respondi: Por que as mulheres só tem esse dia,meu filho, o resto é todo dos homens... Mesmo com toda a sua ingenuidade, ele sorriu.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SEMPRE A VERDADE

Irreverente que só ele, Neto Bosteiro foi visitado em sua residência, pela Polícia Ambiental, num domingo desses, para saber se o barulho provocado pelas festas promovidas pelo sindicato da construção civil, que fica defronte a sua casa, lhe incomodava. Ele respondeu negativamente e acrescentou: Me incomoda o barulho provocado por essa igreja de crentes aí. Disse apontando para a igreja que também fica bem próxima a sua residência. Sincero e verdadeiro!