Quando fazia a faculdade de direito na FURRN, atualmente UERN, tive a satisfação de conhecer e ter como colega de sala de aula, o saudoso Clóvis Marques de Carvalho, que à época ocupava cargo de chefia no Banco do Brasil (o curso era à noite). Sempre muito brincalhão, apesar da aparência sisuda, passávamos todos os intervalos em conversas amenas e saudosas. Neste meio tempo, aconteceu o reprovável episódio do atentado contra o Papa João Paulo II, quando o turco Ali Aka, acertou três tiros no sumo pontífice. Passado algum tempo, o Papa já recuperado, fez questão de visitar seu algoz na prisão e declarou a imprensa, após a visita que: Rezo pelo irmão que me feriu ao qual, sinceramente, perdôo! Estava assistindo, me preparando para ir a faculdade, a um noticiário na TV, o qual nem lembro o nome, quando isso aconteceu. Fui para a faculdade bastante consternado com a atitude e o perdão do Papa. Lá chegando, já havia tocado para a entrada da primeira aula, fui direto à carteira de Clóvis e relatei o acontecido. Disse-lhe: Clóvis, o Papa perdoou o cara que lhe deu os três tiros e ainda fez a seguinte declaração: Rezo pelo irmão que me feriu, ao qual sinceramente perdôo! Ele, imediatamente, respondeu: Você queria o quê? Que o Papa dissesse: Fie de rapariga, eu vou lhe pegar nem que seja debaixo da saia de sua mãe... Não me restou alternativa, senão, ri!
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