segunda-feira, 31 de maio de 2010

NÃO SE META!

Como treinador da AABB de Mossoró, participei de uma seletiva nacional em Fortaleza, com uma equipe adulta feminino. Esta competição era dirigida para funcionários e dependentes, além dos contínuos e menores estagiários que à época existiam. As equipes de outros centros contratavam como estagiários atletas de alto nível para colocá-los na competição. Só Mossoró, querendo ser muito honesta, não colocava. Em meio a um jogo em que estávamos levando uma "pêia" da equipe de João Pessoa, os funcionários-atletas de outras modalidades, que estavam assistindo a partida, ficaram particamente todos atrás do banco de reservas, em que me encontrava. Ditê (Ricardo Guilherme) vendo aquele massacre, não se conteve e gritando me disse: Peça tempo, homi! Eu bem calmo, respondi-lhe: Fique frio, Ditê! Se eu pedir tempo, vai só atrasar meu almoço! Num adianta nada!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ARROCHO NOS PEITOS

Quando atendia alí na rua Santos Dumont, na Farmácia São Miguel, Galba recebeu a visita de uma senhora que se queixava de um forte arrocho nos peitos. Depois de fazer os exames preliminares, como pressão e outros procedimentos, e verificar que a senhora nada tinha, disse a mesma: Vá alí naquela sala e afrouxe o sutiã!

OPÇÕES

Quando postulou o cargo de vice prefeito de Mossoró, na chapa com Fafá Rosado, Galba Silveira, como sempre muito espirituoso e brincalhão, passou a fazer o seguinte pedido aos eleitores, especialmente aos amigos: Amigo, vou lhe pedir duas coisas, mas, basta me dar uma. Eu "tô" pedindo o seu cú ou seu voto, você quem escolhe! E ainda teve gente que preferiu a primeira opção!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OUTRA DO DESEMBARGADOR AMIGO

Durante a ação global, realizada na semana que passou, estive com o Desembargador amigo, Dr. Francisco Saraiva, que me contou uma situação interessante ocorrida por ocasião de um júri popular em que se julgava uma parteira que havia cometido um aborto e a "paciente" havia falecido juntamente com o rebento. Findado os debates, o Tenente Formiga recolhe, a mando do juiz, a Ré para a uma sala especial. Terminada a votação, chega o tenente tomado pela emoção, em meio ao tumulto e, pergunta ao Juiz, que à época era o Dr. Saraiva: A Ré, volta? Tendo Dr. Saraiva respondido na bucha: REVOLTA!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

AGRADECIDO

Essa me foi contada por Gilberto Jorge de Araújo, funcionário graduado da Finasa, que é nativo de Caicó. O rude sapateiro Batista era por demais conhecido por seu talento desenvolvido em seu ofício. Ele tinha uma consideração muito grande por D. Francisquinha, uma vizinha solteira e educada na mais tradicional educação seridoense, que sempre lhe fornecia água potável, café e até mesmo alguma refeição, além de inúmeros favores. Tendo ela, perdido um tamanco no acompanhamento à procissão de Santana, padroeira daquela desenvolvida cidade, muito chateada, vez que tinha comprado o calçado, especialmente, para o evento maior da cidade de Caicó e, agora só com um pé, procurou Seu Batista, pois lhe informaram que ele faria um outro igualzinho. Feito o serviço, idêntico, ela ficou radiante e muito satisfeita com o serviço do vizinho, Batista sapateiro. Ainda em estado de graça indagou a Seu Batista quanto era o serviço e teve como resposta: Vá tomar no cú, D. Francisquinha, você acha que eu vou lhe cobrar uma coisa dessas....!!!! Tenho impressão que essa resposta acabou com todo o entusiasmo da "véia"!

sábado, 22 de maio de 2010

CAVAQUISTA

As pessoas que gozaram da convivência amena com o saudoso e espirituoso Carlito Lima, contam que ele era por demais "cavaquista", o que Mução batizou de "popeiro"! A pessoa que "pega ar"! Entenderam? Bem, ele com tudo estava se incomodando e nada deixava passar em branco. Trabalhava, ele Carlito, no Banco de Mossoró, tendo como colega a pessoa de Antonio Menezes do Monte, que sabendo dessa sua faceta, procurava sempre inventar uma, na presença de Carlito, para ver esse seu lado espirituoso e cavaquista. No dia do pagamento do salário, Antonio Menezes pediu ao caixa que lhe pagasse com notas miúdas e, como o pagamento era feito alí mesmo no banco, se aproximou do birô de Carlito e ficou "socando" as cédulas na carteira e imprensando-a sobre o móvel, dizendo: Fecha, você fecha, que eu sei, seu diabo! Carlito, olhando de soslaio, diz em voz alta: Pague as contas que ela fecha!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

POBRE NÃO PODE NADA

Ainda não me referi ao saudoso Joca Bruno, antigo tabelião do quarto cartório, desta cidade amada por todos. Por lei, o escrivão tem a obrigação de rejeitar registros civis com nome, sobrenomes e prenomes que possam constranger o registrado no futuro. E assim procedia Joca! Quando achava um nome estranho perguntava logo o porque daquele nome. Preliminarmente, conto a passagem de quando fui registrar André, meu filho que tem o nome familiar materno, Santa Rosa e, ele me perguntando o porque deste sobrenome eu lhe respondi perguntando: E porque Joca Bruno? Ele riu e fez o registro. Bem, lá chegou um cidadão querendo registrar o filho com o nome de Antonio Cachorro da Silva, ao que Joca logo rejeitou dizendo que isso era um absurdo pois não se podia admitir que pessoas colocassem o nome de animais em pessoas, dentre outras razões aventadas. Daí, o sujeito lhe diz: Num pode eu, que sou pobre, mas os ricos podem, pois conheço Rutilo Coelho, Raposo Tavares, Jarbas Passarinho, Heloisa Leão, Antonio Formiga.... Não me pergunte se Joca consentiu o registro, pois não sei o resultado dessa "parada".

PENITÊNCIA

Essa é apenas para registar a personalidade hilária de D. Joana Leite, da qual já contei um "causo". Sendo adepta de uma tradição do povo mais antigo e religioso, que é a promessa aos santos, D. Joana sempre estava aprontando das suas com os "coitados" dos canonizados. Fez uma promessa a uma santo, que se alcançasse à graça iria brincar o carnaval no Recife! Ô penitência!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PRESEPEIRO

O saudoso José Câncio de Souza, pai do amigo Fred Câncio, que há anos reside em Natal, era por demais presepeiro, em que pese a seriedade em seu labor e, não perdia a oportunidade de aprontar das suas, na Mossoró "das antigas". De certa feita, em uma luta de boxe entre dois forasteiros num circo armado na cidade, mandou untar com pimentas os calções dos lutadores e estes não conseguiram terminar a luta pela via normal. Isso sem falar na água com lactopurga que mandou dar ao ciclista Chico Lopes, o mesmo que tempos depois fez a música em homenagem a contora de forró Eliane (Eu sou seu fã), que pretendia passar quatro dias pedalando na praça do Pax e meia hora depois desceu da bicicleta correndo à procura de uma privada! Bem, ele era também um aficcionado pelas belezas da praia do Tibau, como se chamava antigamente e lá fez amizade com Julimar Ramos, um agente do Instituto Brasileiro do Sal, que era casado com uma moça de nome Alzenir, de lá daquela praia. Seguinte: Carnaval se aproximando, Julimar louco para fugir das responsabiidades de dono de casa, resolveu bolar um plano para brincar o carnaval longe da família, pois não queria passar em Tibau que naquela época tinha ainda menos atrativos do que hoje. Este disse a José Câncio que logo no sábado gordo mandasse um telegrama para ele, dizendo que necessitavam da presença dele em Mossoró, por que tinham chegado uns diretores do IBS e iam realizar umas reuniões durante o período Momesco. Tudo combinado, Julimar alerta a esposa dessa possibilidade, "bastante chateado", pois não queria trabalhar em pleno período que guardara para descansar com à família em Tibau e tal... Julimar num pé e noutro, à espera do bendito, quando chega uma pessoa com o telegrama e o entrega na presença de sua esposa. Ele já se lamentando, lê o telegrama: Julimar, os diretores do IBS não vêm mais, portanto, desnecessário sua presença! Decepcionado, contam que ele ainda teve que "vibrar" com a notícia...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O SABIDO SE DEU MAL

O Sr. Genésio Xavier de Medeiros, sogro de Flávio Gurgel do Restaurante Travessia, era dono de uma venda que mais parecia uma feira de magaio. Seu empório ficava próximo a uma barragem, que hoje tem seu nome, sobre o Rio Mossoró, onde muitos utilizavam-na como balneário para uma boa diversão. Sem dinheiro no bolso e querendo tomar mais que uma dose de cana, um rapaz tentou passar a perna no velho Genésio. Ele chega no balcão com um trocado equivalente a uma dose da branquinha e o entrega ao Sr. Genésio dizendo: -Seu Genésio! Eu vim pagar aquela dose que tomei e deixei fiado, outro dia. Seu Genésio agradece, pega o dinheiro e o guarda na caixa. O rapaz então continua: - Sabe, Seu Genésio, queria saber se o senhor poderia me fvender fiado uma garrafa de cachaça? Seu Genésio prontamente responde: - Dá não, meu filho! Eu já tinha até esquecido dessa dose que você veio me pagar.

sábado, 15 de maio de 2010

ENGANOU O SANTO

D. Joana Leite, esposa de Pedro Leite, ambos de saudosa memória, que residia vizinho à minha casa à época e, era mãe de Jader Leite, antigo funcionário do Banco do Brasil, fez uma promessa e vaticinou para todos, que se alcançasse à graça, iria de joelhos de sua residência até a Igreja do Alto da Conceição. Para sua surpresa, alcançou à graça! Como já era uma senhora de idade um pouco avançada e bem adoentada, ficou deprimida por vários dias, sem saber o que fazer diante da situação que ela mesmo dera causa. De repente teve uma feliz idéia e mandou chamar um "carro de praça", mandou o motorista tirar o banco da frente, se ajoelhou e disse: Agora vamos até a Igreja do Alto da Conceição pagar uma promessa!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CONSIDERAÇÃO

O meu ex-secretário particular Meguega, era como enxada, sempre comendo na frente, ou seja, estavamos no mês de março e ele já queria receber abril. E sempre pedia adiantamentos. Pedia como sertanejo pedi chuva! Numa sexta feira, ele louco p´ra tomar uma "latinha", como ele mesmo dizia, me pediu adiantado a pequena importância de R$ 20,00. Isso, eu acabando de chegar no escritório na parte da tarde e, entrando porta adentro e ele me seguindo, quando eu andando fui dizendo: P´ra outro não...Mas, p´ra você...Ah, se eu tivesse!

VETERANA

Numa roda de amigas, estava minha ex-esposa Socorrinha conversando acerca de infidelidade e coisas afins, argumentando que todas as mulheres são traídas e que nem adianta tentar vigiar o marido que cedo ou tarde isso iria acontecer, quando uma "salta" e diz: Ah, minha filha comigo isso não acontece, pois eu sou VETERINÁRIA nisso!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

RODÍZIO

Até hoje ainda não entendi o porquê das pessoas analfabetas, aculturadas e ignorantes serem tão metidas! O amigo Sérgio Miranda estava em Natal e resolveu ir a Churrascaria Sal e Brasa juntamente com seu motorista Tarcísio Toscano. Lá chegando, ao sentarem à mesa, foram logo abordados pelo maître que lhes indagou: Dois rodízios? Tomando à frente, Tarcísio responde: Não...!!! Basta um, dá pra nós dois...!!! Precisa dizer mais?

terça-feira, 11 de maio de 2010

DIREITO

Nos anos noventa, tinhamos nosso escritório de advocacia, alí na praça da igreja do coração de jesus, onde também estavam localizadas muitas clínicas médicas de nossa cidade. Numa manhã, chega um senhor na porta de nosso escritório e pergunta a Segundo, o popular Meguega, nosso secretário, se o doutor já tinha chegado. Ao receber resposta positiva, o senhor continua conversando e informa que está com uma dor muito grande no testículo esquerdo e, se o doutor já podia atendê-lo. Meguega constatando que aquele senhor estava procurando um médico e não só um "doutor", lhe diz: Meu senhor, aqui nós trabalhamos com DIREITO! Ele: Rapaz, vocês são muito especialistas, viu?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

AFILHADO DO PRESIDENTE

Essa quem me contou foi uma amigo que mora na Praia Das Quitérias, município de Icapuí, no vizinho estado do Ceará, conhecido por "Pareia". No início dos anos sessenta, do século passado, quando o John Fitzgerald Kennedy foi eleito presidente do EEUU, D. Severina, uma senhora de Icapui botou na cabeça que queria que seu filho fosse afilhado do então jovem presidente dos estados unidos da américa. Daí, começaram a procurar os políticos de Aracatí neste sentido e conseguiram manter contato com o cônsul dos EEUU, lá em Fortaleza e este se prontificou a levar o pleito ao presidente americano. Passado algum tempo, o cônsul trouxe uma procuração do presidente americano e foi feito o batizado com John Kennedy sendo o padrinho do filho de D. Severina. Após pouco mais de dois anos, acontece o assassinato do presidente amerciano. D. Severina que não precisa mencionar, era fã ardorosa do referido, ficou num pranto de dar dó, parecia que tinha falecido uma pessoa muito próxima e de sua inteira estima. E isso, por vários e vários dias, até que um popular resolveu dar um basta nessa palhaçada, falando para ela, Severina, que deixasse de tanta besteira, pois ela sequer conhecia o homem e que não havia razão para tanto choro. Quando ela lhe respondeu: Num é nem por causa de John Kennedy, não! Eu só tenho pena é de Comandre Jaqueline...!!!! Você avalia uma coisa dessa?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

APELIDO

Quando, o hoje Desembargador Francisco Saraiva, era juiz de direito criminal nesta cidade, houve um juri popular que chamou muito a tenção da população e o comparecimento ao auditório do plenário foi disputado "a tapa". Todos queriam assisitr a este juri! Daí, todos se acotovelaram dentro do auditório do fórum, populares, jornalistas, estudantes de direito, representantes da associações e classes sociais e etc. Começando a fase dos interrogatórios das testemunhas, entrou uma figura simplesmente engraçada que despertou a curiosidade dos presente e, quando o juiz o interrogava, perguntando-lhe se possuia apelido, este em ar solene, se ajeitou todo e respondeu afirmativamente. Daí o juiz, prosseguindo, pergunta-lhe qual era o seu apelido e este solenemente respondeu: MEIA FODA! O auditório veio abaixo....Gargalhada geral!

sábado, 1 de maio de 2010

SECRETÁRIO PARTICULAR

Na época em que meu escritório era na rua Machado de Assis, aqui no centro de Mossoró, contratei um secretário hiper eficiente de nome Meguega, mas pouco letrado e por via de consequência, desatualizado, pois não era dado ao hábito de ler. Pois muito bem, o telefone toca e ele muito solícito atende: Pois, não! Do outro lado da linha minha ex-esposa Socorrinha, bem estressada, diz: Passe aí, pra Júnior! Ele: Quem deseja, por favor? Socorrinha: Luíza Brunet...Dai, estando eu do lado de fora do escritório, ele chega até a mim e diz: Dr. Júnior, uma tal de Luíza Brunet, deseja falar com o senhor!! Eu quase me cago de rir...