sexta-feira, 25 de março de 2011

BOLA DE PLÁSTICO

Já falei aqui numa moça, chamada Neta, que há algum tempo atrás foi babá de meu filho mais novo, Arturzinho. Ela era extremamente engraçada e atrapalhada. Numa dessas festas de Santa Luzia, quando ainda era ali na avenida Dix-sept Rosado, todos os dias ela levava meu filho para ver as coisas da festa e para passear nos brinquedos dos parques de diversões que havia nas cercanias da referida comemoração religiosa. Daí, que tanto ela como Arturzinho gostavam muito dos brinquedos dos parques e como eles iam todos os dias, eu tinha que racionar o dinheiro para não faltar. Pois muito bem, eles iam passando em frente a uma banca de brinquedos e Arturzinho se engraçou com uma daquelas bolas de borracha, bem grandes e, ela não querendo voltar para casa tão cedo, já que comprando a bola gastariam boa parte do dinheiro que dispunham, tentava por todos os meios dissuadi-lo da compra e por último, sem ter mais como convence-lo e sem pensar que ela estava denegrindo a mercadoria do vendedor, saiu com essa: Meu filho, num queira isso não, qualquer "peido" fura uma bola dessas! O vendedor, num misto de chateação e de pilhéria, disse em alto e bom tom: POIS SOLTE UM PEIDO AI, PRA VER SE ELA FURA!

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