terça-feira, 1 de novembro de 2011

NAQUELES TEMPOS...

No final dos anos sessenta, quando ainda sequer havia completado quatorze anos, costumava ir ao Banco do Brasil, que se localizava na descida da ponte Castelo Branco que nem existia ainda e onde funciona hoje o Banco do Nordeste, para receber o salário de meu pai que era exator federal (cargo extinto e equiparado ao de auditor fiscal da receita federal). Pois muito bem, quanto era o salário de meu pai eu não lembro, mas, sei que era significativo dado o cargo que ocupava. Ao receber o montante do caixa, que era o nosso primo Lupércio Luiz, notei que havia mais do que o costumeiro e chamei a atenção do primo e devolvi o dinheiro. Recebi muitos agradecimentos. Coisas de um passado coberto de dignidade. Mas, confesso que atualmente não sei se faria o mesmo, os bancos já me tomaram muito!

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