No final dos anos sessenta, quando ainda sequer havia completado quatorze anos, costumava ir ao Banco do Brasil, que se localizava na descida da ponte Castelo Branco que nem existia ainda e onde funciona hoje o Banco do Nordeste, para receber o salário de meu pai que era exator federal (cargo extinto e equiparado ao de auditor fiscal da receita federal). Pois muito bem, quanto era o salário de meu pai eu não lembro, mas, sei que era significativo dado o cargo que ocupava. Ao receber o montante do caixa, que era o nosso primo Lupércio Luiz, notei que havia mais do que o costumeiro e chamei a atenção do primo e devolvi o dinheiro. Recebi muitos agradecimentos. Coisas de um passado coberto de dignidade. Mas, confesso que atualmente não sei se faria o mesmo, os bancos já me tomaram muito!
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