quarta-feira, 23 de maio de 2012

DESTINO

Sempre acreditei em destino. Acho que já nascemos com o destino traçado, pois nada justifica certas coisas terrenas que acontecem conosco. Havia uma criança, que vou omitir o nome, que residia nas proximidades de minha residência, muito jeitoso, já aos cinco anos de idade gostava muito de brincar com bonecas e o pai, assustado, repreendia-o alegando que se ele continuasse assim iria terminar sendo viado. Tomou-lhe as bonecas e deu-lhe uma leve surra. Aos quinze anos, o garoto afeminado, resolveu mexer com cabelos e maquilagem, quando aí, foi que seu pai se irritou e asperamente lhe disse que aquilo era profissão de viado e que ele não ia permitir isso acontecer e etc. Pois muito bem, os anos passaram e aos vinte anos o garoto afetado resolveu fazer um curso no Senac de corte e costura, quando seu pai resolveu dar um basta colocando-o de casa para fora, pois não queria viado em casa e tal. Depois, a mãe, sempre protetora, conseguiu traze-lo de volta para o lar paterno. Pois bem, agora aos trinta anos, o menino é viado e num sabe fazer porra nenhuma! É o destino, costumo dizer!

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