FORMA FÍSICA

Nos pretéritos anos oitenta, estávamos numa mesa da AABB, onde era treinador de voleibol, Eu, Lupércio, Ditê, Benício, Felipe Freitas dentre outros e o assunto era como emagrecer, viver em boa forma física. No meio da conversa passa Luiz, que era funcionário da sede local da AABB, com o corpo todo esguio e delineado, quando alguém reparou e disse: Luiz, todos aqui preocupados em manter a forma, emagrecer e você numa forma física dessas...Nos diga a receita, homi! Ele: Muito fácil, viva com um salário mínimo!

SEXÓLOGO

Essa me foi contada por José Mário, genro de Severino da Carne assada e de D. Luzia, esposa deste. D. Luiza foi fazer uma consulta médica e durante a consulta a médica fez a indagação se ela ainda tinha orgasmos. Ela sem saber do que se tratava, pediu licença e foi até a porta do consultório, que dá com a sala de espera, aonde esta estava Severino sentado na presença de mais alguns pacientes à espera de serem atendidos, e perguntou em voz alta: Severino, eu tenho orgasmo? Ele: Não, mulher, você tem é UNIMED!

INUSITADA

Nos anos setenta, quando da temporada de férais (veraneio) em Tibau, faltava muito energia. Devia ser a falta de estrutura para manter todas as casas dos veranistas consumindo energia ao mesmo tempo. Pois muito bem, de certa feita, o saudoso colunista Gomes Filho resolveu fazer um susto a José Nilson Queiroz, numa dessas faltas de energia que por lá acontecia, no beco vizinho a casa de Dr. Cid Salém, que nem sei se hoje ainda pertence a seus herdeiros. Pois muito bem, Zé Nilson que vinha no escuro quando viu o vulto partindo para cima dele, esmurrou-o todo e o falecido Gomes gritava feito criança apanhando, até que o engano foi desfeito. Eu, que desde muito novo sempre fui muito voluntarioso e metido a corajoso, fiquei sabendo do acontecido e dei o maior valor à coragem de Zé Nilson naquele episódio. Daí, que outro dia vinha vindo da casa de Titico Maia, onde namorava a Fernanda, uma sobrinha dele, quando a energia acabou e eu ía fazendo o mesmo percurso, a pé, quando ouvi lentas pegadas às minhas costas e rapidamente me agachei no canto do muro e esperei a pessoa passar por mim e pulei em cima do mesmo. Era um JUMENTO! E eu me senti muito engraçado agarrado no pescoço do jumento, ali sozinho, à noite, às escuras!

SOUZA

Confeccionando uma procuração "ad judicia" para um cliente, me deparei com uma dúvida acerca de seu sobrenome e lhe fiz a seguinte indagação: Souza é com "Z" ou com "S". Ele me respondeu: Com "S", se não, seria Zouza. Essas coisas só acontecem comigo....!!! Sou muito mole!

EXAGERO DE MULHER

Sempre achei que as mulheres estudaram na mesma escola! São dramáticas e exageradas! Tenho como amigos, um casal de Apodi que reside bem próximo a minha residencia e que a esposa, D. Neide, é uma dessas interioranas, bem exagerada e dramática. Como exemplo, cito um acontecimento hilário que eu presenciei! Ela bem estressada, vinha entrando no comérciio deles, quando ao ver o marido, Seu César, chupando um dindin, sapecou essa: Tá muito rico, chupando um dindin, uma hora dessas! Desde quando chupar um didin significa riqueza?

E EU SOU?

Gosto muito de comer "porcarias" que encontro nesses carrinhos de lanches pelas ruas da cidade. Outro dia, estava comendo aquele sanduiche que é conhecido por Churrasco Grego, quando vejo passando Tarcísio Frota, que em ar de reprovação me diz, fazendo gestos ao longe: Comendo isso....Eu: Mas, não sou fresco! Ele: E eu sou? Eu: Eu num disse isso, não! E saí me abrindo!

MINHA PARTE

Nos anos 60, chamados de anos de chumbo, o orgulho era ser patriota. Eu estudava no Colégio dos Padres, daqui desta Mossoró "véia" de guerra e isso era incutido na cabeça dos jovens alunos, e em toda a população brasileira de modo geral. Devíamos dar a vida pela pátria, se preciso fosse! Eu que nunca fui de seguir regras ou ensinamentos cretinos, "num tava nem aí"!. Daí que numa aula de história, D. Mundinha ressaltava esse princípio patriótico e dizia em alto e bom som: O Brasil é nosso! Eu lá do final da sala, gritei: D. Mundinha eu vendo a minha parte! Fui suspenso por uma semana e só entrei no colégio quando meu pai lá compareceu para se entender com a direção! Outros tempos!

DE ONDE EU VIM

No inicio dos anos 70 quando fui estudar em Brasília, no Colégio Integrado de Brasília, no primeiro dia de aulas os professores sempre fazem aquele tradicional reconhecimento dos novatos. Um a um, o mestre perguntava: Você veio de onde? E cada um ía respondendo que vinha dos mais diversos lugares, chic´s por sinal! Um dizia: Eu vim de Massachuster, Estados Unidos! Outro informava que era egresso do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro e, mais outro dizia que vinha do Mackenzi de São Paulo e nesse nível seguia. E eu que vinha do interior do nordeste fui me agoniando, não podia ficar por baixo! Eu tinha vindo Colégio Diocesano Santa Luiza de Mossoró, que mesmo sendo uma potência na educação da região, acredito que esteja abaixo do nível dos que citei. Pois muito bem, eu sentado lá no fundo da sala, baixinho, cabeludo, fui indagado pelo professor: De onde você veio? Eu: Eu vim de casa! A classe foi abaixo numa gargalhada só! Depois disso, diga como fiquei sendo conhecido no colégio? Mossoró, claro!

DISCUTIR A RELAÇÃO

Numa recente discussão de relação, com minha esposa atual, ela com aqueles choramingados de mulher (parece que todas estudaram na mesma escola), me dizia que eu ía sentir muito a falta dela, quando a gente se separasse e tal. Ai, eu já de saco cheio lhe disse que eu nem sabia porque tinha me casado de novo, pois nos dias atuais não precisava de mulher para nada! Então ela me pergunta: Nem pra sexo? Eu: Atualmente, com minha forma física aprimorada, eu toco uma punheta e passo o mês todinho sossegado! Ela caiu na risada!