sexta-feira, 30 de abril de 2010

LÁ VEM AS ESCÓSSIAS DE NOVO.

Recentemente, estavam sentadas à calçada da casa de minha mãe, Layzinha, minhas tias Marta, Maria Lúcia, Corália e Honorina, todas Escóssias, além de minha irmã Leila e Mamãe, quando pára o carro de Bernardino, ex-marido de minha irmã, Ana Luíza, e este, pede para chamar seu filho Bernardo, que não se encontrava em casa à aquela hora. Quando Bernardino sai, Corália pergunta a Leila: Não sente mais nada por ele, não, mulher? Leila bem estressada, responde: Não sinto nem pelo meu ex-marido, quanto mais pelo de Aninha! Todos cai na risada...!!!!!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

PALAVRA DE HOMEM

Nos anos oitenta, estava eu participando de uma audiência que tratava de um homicídio cometido em um cabaré e que dentre as testemunhas havia uma "bichinha". Em determinado momento da oitiva testemunhal da referida, Dr. Saraiva, que era o Juiz daquele evento, percebendo que a "menina" estava verdadeiramente nervosa, em tom bem firme indaga dele: VOCÊ TEM CERTEZA DO QUE ESTÁ AFIRMANDO, PALAVRA DE HOMEM? A bichinha bem acanhadinha, respondeu: Doutor, palavra de homem, não, pois eu não sou homem, mas, que é a verdade, é! Audácia da pilombeta!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

TESÃO

Salvador MARINHO, apodiense radicado em Mossoró há mais de cinquenta anos, foi ao médico urologista e ao ser indagado qual seria a razão da consulta, ele responde: Doutor eu vim aqui pro senhor baixar meu tesão! O médico, pasmo, argumenta que na idade dele (Salvador), as pessoas o procuram para aumentar o tesão e não para baixá-lo. Salvador: Doutor, você não tá entendendo, eu quero que ele volte pro lugar dele, pois ele subiu pros "ói"! Pode uma coisa dessas?

terça-feira, 27 de abril de 2010

SABIDO

Dia desses, um cidadão se mau dizendo por que tinha sido traído pela esposa, saiu Tozinho Toscano com essa: Ora, mais...!! Eu que sou sabido, já levei chifres, três vezes, quanto mais você, que é trouxa!

sábado, 24 de abril de 2010

EXTREMAMENTE SINCERO

Nativo da cidade, Vicente Maia, residiu a vida toda lá na cidade de Apodí. Extremamente metódico, bruto-ignorante e muito cavaquista, tinha como sobrinho e ainda por cima, afilhado, a pessoa de Itamar Maia, pessoa de caráter reconhecidamente reprovável. Dado ao vício da embriaguês alcóolica, jogador de baralho e frequentador de cabarés. Sem nenhuma razão plausível, ele Itamar, resolveu ser candidato a vereador daquela aprazível cidade. Então, na caça de votos, resolve ir à casa de seu querido tio Vicente Maia. Lá chegando explicou ao tio o motivo da visita e disse-lhe que gostaria de contar com seu voto nas eleições que se avizinhava. O tio olhando em seus olhos lhe diz: Posso ser sincero, meu afilhado? Itamar: Pode, Padim...!! Vicente: Se eu fosse candidato, eu não queria seu voto, quanto mais votar em você! Precisa dizer mais alguma coisa?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

GLUTÃO

Esse causo se deu com meu amigo, ex-Juiz de direito, ex-deputado estadual, ex-engenheiro civil, prático, e mais algumas outras atividades e funções, Assis Amorim. Conhecidíssimo glutão, estava ele na casa de jogo de Cizinho, alí no Vuco Vuco, praticando o esporte das cartas, quando resolveram mandar comprar um caldeirão de feijoada. Assis comeu pra se acabar. Após a desastrada refeição, ficou afirmando aos presentes que estava passando mal, e que se ele morresse dissessem a seus filhos e a sua esposa que ia amá-los eternamente, que tinha tido uma vida muito boa e agradecia a Deus por isso, e continuava a se despedir da vida terrena, quando chega Meu Véi, com uma marmita e, ele sentado numa esprequiçadeira, se acabando, pergunta: O que é isso? Ao que Meu Véi responde: É mão de vaca com mocotó. Ele: Bote um pouquinho pra mim, bote! E nem morreu!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REGIÃO SALINEIRA

Nos tempo idos em que fomos alunos do Colégio Diocesano Santa Luzia, tinhamos uma professora de geografia muito séria, competente e muito dura com os alunos, que se chamava Heloisa Leão. De uma feita, indaga ela à classe, onde ficava a região salineira do Rio Grande do Norte. Lá de trás grita Sérgio: Na Beira Salgada, fessora! Ninguém conteve o riso! (O Beira Salgada, que ainda se encontra em plena atividade, é um motel que praticamente iniciou esta atividade em nossa cidade)

terça-feira, 20 de abril de 2010

BARALHO

Luizinho, um amigo que trabalha na SUCAM, é uma pessoa muito engraçada, vivedora e inveterada no vício de jogo de baralho. Jogando outro dia, na banca de Cizinho, alí nas proximidades do Vuco Vuco, após passar a noite toda perdendo, sem bater uma parada sequer, começou a cantarolar: "CARTAS JÁ NÃO ADIANTAM MAIS..."

RELATIVO

Meu colega de faculdade de direito, o saudoso Clóvis Marques de Carvalho, era gerente de alguma carteira do Banco do Brasil, agência centro desta cidade quando foi procurado por Tozinho Toscano, que necessitava de um empréstimo bancário. Após alguns entendimentos preliminares, procuravam chegar ao valor que o banco podia emprestar ao cliente Tozinho. Ele, Tozinho, queria a estratosférica cifra de R$ 200.000,00 e, Clóvis dizia que o banco só poderia conceder-lhe um empréstimo de R$ 100.000,00. O primeiro, indignado, disse: É muito pouco! Clóvis: É muito pouco porque você agora está levando, mas, quando for para você trazer de volta, você vai ver como é muito! E concretizaram a transação bancária e nada mais foi falado!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

BRUTO DE MORRER "INGANXADO"

No meu tempo de criança e adolescente, cheia no rio Mossoró era só chover! Então, aquele fenômeno era comum para os mossororense que pareciam até se deliciar com aquele mundaréu d´água. Alí nas proximidades do Geo, por trás de F. Souto, mais precisamente na barragem central, ficavam aqueles mais curiosos, querendo saber como estava o nível de água, se subiu, se abaixou e ficavam o dia todo a prosear e observar o percurso da água em direção ao mar. Pois muito bem, certa manhã se encontrava por lá, Seu Moisés de Paiva, cidadão íntegro, todavia, mais grosso do que cano de passar tolete, nas palavras de Mução, quando uma senhora lhe indaga se as águas de Apodi já tinham passado. Resposta: Num sei, minha senhora, vem tudo misturado....!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PALETÓ

Estava eu, juntamente com o Dr. Anchieta, aguardando audiências na justiça do trabalho e ele me dizia que não entendia como os advogados de Mossoró (Àquela época!) eram tão mal vestidos, usando o mesmo paletó toda vez que ía participar de audiências. Dizia mais: Essa semana eu ja vim aqui três vezes e comprei três paletós diferentes, especialmente! Eu: PAGOU? Ele ficou fulo da vida comigo, mas, eu argumentei que o conhecia....!!! Foi o bastante.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

APAREÇA!

Na minha Mossoró do começo dos anos setenta, todo o comércio fechava suas portas para a almoço e a cidade ficava um deserto, principalmente na "rua do comércio". Quando chegavamos do colégio, almoçavamos e corríamos para o meio da rua fazer presepadas. Costumavamos subir o prédio da Radio Tapuyo até o teto e lá ficavamos dando "armadas" nas pessoas que passavam lá em baixo, e ficavamos morrendo de rir, lá em cima. Observamos, com o passar do tempo, que a calha que descia pelo prédio inteiro, dava mesmo na altura do ouvido de uma pessoa mediana, quando então passamos a pregar peças em Seu José Jerônimo, funcionário do antigo Banco do Nordeste, que há época funcionava onde hoje é o Fórum da Família, alí na praça dos correios, passava ele, sempre ao meio dia, que era a hora de sua entrada no banco, pela rua Dr. Almeida Castro, que ficava no mais completo abandono com as pessoas almoçando e repousando. Quando ele passava, a gente gritava: Zé Jerônimo, um momento! E ele ficava louco, sem saber quem o chamava! Todo dia, todo dia. Ele já estava ficando com medo, talvez, pensando que era alguém do além, chamando-o. Um dia, quando já não aguentava mais, armou-se de revolver e quando passou por debaixo da rádio e ouviu o chamado insistente, correu pro meio da rua, sacou o revolver e ficou gritando feito um louco: Apareça, seu filho da puta, cachorro desocupado e os seiscentos cão...!! E a gente lá em cima se acabando de rir....Coisas de aborrecentes do passado!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CUIDADO

A onda de "brechas" chegou até a Natal, quando fomos participar dos Jogos Universitários do RN. Na condição de "gatos", levei Barbalho, Térbio e Sérgio Miranda, que não eram universitários. Nos primeiros dias, eles procuraram logo descobrir os buracos dos banheiros femininos. Eu, como era "astro", arrumei uma namorada de Caicó, muito gata, por sinal. Os alojamentos ficavam nos fundos das arquibancadas do parque aquático do campus universitário e os banheiros, embaixo das arquibancadas, feminino e masculinos, vizinhos. Não precisa dizer que eles passavam o dia na campana, esperando as garotas irem tomar banho. Certa feita, eu os flagrei brechando a minha namorada e quis argumentar e Térbio logo disse: Homi, deixe de ser besta, você nem vai casar com ela... Daí, quando eu ia saindo do banheiro que eles estavam brechando, vinha chegando o vigia e os flagrou e deu aquele bate boca, o vigia dizendo que ia denunciar a reitoria e que ia contar para as meninas de Caicó e isso e aquilo, etc. Eu não cheguei a ver o quiprocó. Terminado, eles chegam até a mim e pediram para eu chamar minha namorada, no que eu fiquei apreensivo, mas ele disseram que nem me preocupasse, que não era de mais, quando então eu resolvi chamar a minha namorada e quando ela chegou Térbio foi logo dizendo: Ei, vocês tomem cuidado quando for tomar banho, pois a gente acabou de pegar o vigia brechando vocês! Astucioso, o rapaz?

terça-feira, 13 de abril de 2010

PELO CHEIRO

Nas traquinagens de colégio diocesano, eu, Roberto Miranda e João Pitéu, aprontavamos e faziamos de tudo. Vendo a imundice dos banheiros masculinos, do prédio central, onde a feze beirava o aro da privada, tivemos a sinistra idéia de colocar uma bomba relógio, que consistia em colocar um cigarro (sem filtro) acesso enfiado, pelos fundos, no pavio de uma bombinha de festas juninas e, a medida que a chama ia se consumindo, atingia o pavio e em seguida o estampido. Amigo, isso dentro de um banheiro exiguo e todo fechado, o estouro fez uma grande consequência. De nossa sala de aulas, que na época chamavamos de "classe", ficamos olhando e esperando a detonação. De repente...BUUUMMMM! Quando chegamos lá, mesmo sem o professor permitir a nossa saída, estava Pe. Satiro avaliando as consequências, as paredes todas "decoradas" com merdas, a privada em pedaços e o padre com a inteligência que lhe é peculiar dizendo que já imaginava quem seria o autor da façanha. Por trás de todos, eu me abaixei e gritei: Pelo cheiro, "padi"? Foi o que a galera quis!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CONSCIÊNCIA PESADA

Jurei que só faria algo escrito se fosse p´ra dar nome "aos bois", entretanto, essa é muito pesada e pode ainda fazer algum estrago na vida de quem foram nossas "vítimas" e por essa razão vou poupá-los. Vou dar algumas dicas e se alguém os identificar, paciência! Pois muito bem, início dos anos setenta, íamos para o Colégio Diocesano Santa Luzia de carona com seu Zé, que tinha uma C-10 e que residia alí na avenida Dix-sept Rosado nas proximidades da Matriz de Santa Luzia. Seu Zé, muito paquerador, "pegava" todas as domésticas (As mulheres disponíveis à época. Não eram todas, lógico!) do bairro e a mulher dele, D. Maria, desconfiava dos namoros dele, com as mundanas. A gente que saia toda à noite para ir ao cinema, para parques de diversões, praças e etc., sabia das astúcias e sempre via Seu Zé, "desdobrando" as requenguleas e ficavamos pensando como fazer para chegar ao conhecimento de D. Maria. Certo dia, deu aquele estalo e fomos, eu, Sérgio Miranda e Zé Maria Cocão, à Casas Pernambucanas e "extraímos" de lá uma "calçola" tamanho G (Manequim das gatas da época) e ao chegarmos em casa lavamo-a e botamos p´ra enxugar e no outro dia bem cedo, fomos até a casa de Seu Zé, por volta das 5:30 hs e abaixamos o vidro da C-10, que pernoitava na rua, e jogamos a "calçola" para dentro do carro e em cima do banco. Retornamos para a praça da redenção, nosso reduto, e quando deu a hora costumeira, chegamos lá e subimos na carroceria da caminhonete e ficamos nos "estourando", esperando o desenrolar da situação. Nisso, lá vem D. Maria e ao abrir a caminhonete, deu logo de cara com a calçola em cima do banco e já foi se virando para dentro de casa de gritando: Zé, seu cachorro, de quem é essa calça, cabra safado! E ele, bem calmo, como é seu jeito dizia: Eu num sei do que se trata, Maria...E ela continuava: Que num sabe o que seu cabra safado, cachorro...Ele: Maria, olhe os meninos! Deixe essas coisas par depois...E o pau cantando! Eu, e os meninos se acabando de rir em cima da caminhonete e o filho dele nos ameaçando, dizendo que se tivesse certeza que tinha sido a gente, ía nos matar...Coisas de meninos ruins de uma época que já não existe!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

COMPLICADO

Tenho um tio, por afinidade, que é esposo da minha Tia Ida, de nome Desudedith, que é muito prolixo (conversa comprida) e quando começa a contar uma história você pode armar uma rede. Pois bem, estávamos em Tibau, na casa de Jorge de Castro, filho de Tia Ida, passando o carnaval de um ano qualquer, e todos loucos para beber e se embriagar, quando sentados à uma mesa grande na varanda da casa ele começou a contar uma história que começava mais ou menos assim: Em 1946, quando eu trabalhava dirigindo um caminhão da Fábrica de Biscoito Fortaleza, descendo a Serra de Tianguá e blá blá blá blá blá....Até chegar nos dias atuais! E a gente à mesa, esperando ele terminar, todos enfadados do dia anterior, já passando de trinta minutos, a gente impaciente, aquele papo de aranha, enfadonho, quando ele fecha a conversa dizendo que tinha se aposentado. Todo mundo aliviado, sai Neto Bosteiro com essa: Deusdedith, conte aí de novo, que eu não entendi nada! Risadagem geral!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

BRINCADEIRA

Fui professor de voleibol do colégio Dom Bosco por mais de 30 anos e ainda continuou a prestar meus humildes serviços de advocacia para o amigo Filgueira. Na época em que eu lá ensinava, tinha como colega o Nando, professor de hand ball e por volta do ano 2000, estavamos já cansados do magistério e todos nós queriamos fazer um acordo com o Prof. Filgueira para deixar de ensinar. Acontece que o colégio sempre passou por grandes dificuldades financeiras e nem proposta tinha para nos oferecer, daí, que o Nando chega um dia no meu escritório e pede para eu intermediar um acordo entre ele e o colégio, pois eu era o advogado do Dom Bosco e etc. e tal, quando, então, eu lhe perguntei por quanto ele fazia um acordo com o colégio e ele me respondeu que por R$ 60.000,00 ele fazia e num queria mais nada. Ai, eu sabedor das condições financeiras do colégio, pois era eu que fazia os acordos judiciais juntamente com diretor lá na Vara do Trabalho, lhe disse: Ora, Nando, Filgueira tava me dizendo que não ía lhe dar um centavo! Ele: Você tá brincando, né Pirata? Eu: Tô, mas quem começou foi você...!!!! Caímos na risada, pois ele sabia que a sua proposta era indecorosa!

terça-feira, 6 de abril de 2010

NETO "DOURADO"

As pessoas do mundo andando num sentido e algumas outras pessoas em outro. Meu primo Neto Bosteiro não gosta de frequentar ou estar em lugares aonde estejam Gay´s. Falamos pra ele que isso é homofobia e que é discriminação e que também é crime e etc. Ele respondeu: Eles não tem direito de serem viados? Eu tenho o direito de não gostar deles...!!! Curto e grosso!