Nas traquinagens de colégio diocesano, eu, Roberto Miranda e João Pitéu, aprontavamos e faziamos de tudo. Vendo a imundice dos banheiros masculinos, do prédio central, onde a feze beirava o aro da privada, tivemos a sinistra idéia de colocar uma bomba relógio, que consistia em colocar um cigarro (sem filtro) acesso enfiado, pelos fundos, no pavio de uma bombinha de festas juninas e, a medida que a chama ia se consumindo, atingia o pavio e em seguida o estampido. Amigo, isso dentro de um banheiro exiguo e todo fechado, o estouro fez uma grande consequência. De nossa sala de aulas, que na época chamavamos de "classe", ficamos olhando e esperando a detonação. De repente...BUUUMMMM! Quando chegamos lá, mesmo sem o professor permitir a nossa saída, estava Pe. Satiro avaliando as consequências, as paredes todas "decoradas" com merdas, a privada em pedaços e o padre com a inteligência que lhe é peculiar dizendo que já imaginava quem seria o autor da façanha. Por trás de todos, eu me abaixei e gritei: Pelo cheiro, "padi"? Foi o que a galera quis!
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