Recarregava os cartuchos de minhas impressoras com um rapaz de nome Marquinhos, muito solícito e simpático, que me atendia no próprio escritório. Outro dia, o dito cujo me procurou dizendo que vinha de um culto evangélico ocorrido na vizinha cidade de Baraúna, já noite alta, estrada sem nenhuma sinalização, quando ao transpor uma curva bateu em uma carroça que só a observou no momento da batida. O carro bateu apenas na ponta traseira da carroça e a mesma se desmanchou toda, causando um barulho parecido com um estouro de uma bomba. Na carroça vinha algumas pessoas e era puxada por um burro mulo. Após o acidente, Marquinhos deu toda a assistência necessária, mas, mesmo assim foi chamado a delegacia numa tentativa de uma composição amigável dos danos materiais, já que todos escaparam sem graves enfermidades. Sem entender, Marquinhos viu o proprietário da carroça exigir uma carroça nova e um burro mulo para puxa-la. Intrigado, ele argumentou que o burro não havia morrido e nem tão pouco sofrido alguma lesão. Quando, então, o dono da carroça explicou que aquele burro não servia mais para puxar carroça, pois quando via uma carroça começava a dar coices ao vento e saia em disparada! O bichinho ficou traumatizado!
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