Quando éramos garotos, só andavamos juntos, eu e Sérgio Miranda, meu Erasmo Carlos (amigo de fé, meu irmão, camarada!) e, redondamente enganada, D. Marieta Miranda, mãe de seu Genildo Miranda de gratas recordações, e consequentemente, avó de Sérgio, achava que eu é que o colocava na "perdição", quando em verdade era o contrário! Por essa equivocada posição, ela passou a nutrir uns sentimentos aversos a minha pessoa, chegando a uma certa altura de nossa convivência e dado a sua senilidade, a ter "ódio" de mim. Mas, mesmo assim eu não deixava de andar na casa dos referidos que residiam todos juntos. Era meio dia e eu já corria para a casa de Sérgio para a gente ir jogar bola, ir ao centro ou qualquer outra atividade. Lá chegando, bati na porta e ela quem atendeu e ao me avistar foi logo dizendo bem aborrecida: SÉRGINHO NUM TÁ NÃO! Eu, sem medir as consequências e usando de minha espirituosidade para o mal, disse: EU SEI, D. MARIETA, EU SÓ VIM AVISAR QUE ELE FOI ATROPELADO ALÍ NA ESQUINA! A véia caiu dura e seca no chão e eu aperreado, fiquei tentado desfazer a brincadeira dizendo que era mentira e quase mato a avó do meu melhor amigo!
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