sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TÉRBIO II - O SANGUE FRIO

Final da década de setenta, os adolescentes, carentes, lógico, pois não havia mulheres à disposição como há hoje, tinham a reprovável mania de "brechar". Brincadeira essa que consistia em olhar pelas frestas das portas, murros e etc, as meninas de "família" trocar de roupa ou tomar banho, peladas, claro! Para conseguir esse intento, usava-se os mais engraçados e inimagináveis artifícios. Certo dia estando em casa, chega meu saudoso primo Térbio me convidando para ir ver umas meninas tomarem banho e que a empreitada era moleza, mais fácil do que tomar pirulito de criança. Depois de muito insistir, resolvemos, Eu, Ele, Careca e Barbalho, ir até o local indicado por ele. A facilidade começava com a travessia de um canavial de mais de cem metros, entre o Horto Florestal e o Pica Pau (Colégio Geo). Depois de atravessar todo o canavial, chegamos ao campinho de futebol do Pica Pau, quando de repente um cachorro começa a latir ao sentir nossa presença. Nisso, o caseiro começa a brigar com o cachorro, afirmando que não havia ninguém ali e que ele parasse de latir. Como o cão insistia e não parava de latir, o caseiro resolveu levar o cachorro, na coleira, até o local em que o mesmo presentia a presença de pessoas. A gente estava deitado na grama, tentando se esconder de ambos, só que a lua estava claríssima e dava para encontrar uma agulha. Ao chegar perto de nós, acho que o caseiro teve receio ao ver quatro pessoas deitadas (suponho) e disse para o cachorro que ali não havia nada e tal, resolvendo retornar, quando eu morrendo de medo, quase me cagando, disse a Térbio que o cara tinha visto a gente e que eu ia correr, quando ele disse: Esse homi é muito nervoso! Eu: Térbio, se esse cara ver a gente aqui, nós estamos perdidos! Nós vamos dizer o que, pra se justificar? Ele: Eu digo que tava dando o cú a vocês, o que é que tem...???

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MARCAÇÃO

Nos anos setenta, o saudoso deputado Vingt Rosado costumava interceder por pessoas que fossem presas pela modalidade de "correição". Ligava para o delegado e pedia para que o mesmo soltasse o infeliz. Outros tempos! Estava ele em sua casa, quando o telefone toca e do outro lado da linha lhe falava o popular Burico, um contumaz arruaceiro daqueles tempos: Doutor Vingt, peça pro delegado me soltar...Vingt: O que você fez desta vez Burico? Ele: Não fiz nada, não, doutor, é esse delegado que tem marcação em mim! Vingt: Burico, eu tô com essa idade e nunca encontrei um delegado que tivesse marcação em mim!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ESQUECEU

Essa é da mãe de meu amigo Tôgo Ferrário, D. Pierina. Todas as vezes em que ela se preparava para sair de casa fazia uma revista geral para que não se esquecesse de nada, todavia, sempre acabava esquecendo alguma coisa e todos da casa já sabiam disso e ficavam incomodados. Certo dia, ao entrar no carro, já do lado de fora de casa, exclamou: Ah! Quando alguém irritado, logo falou: Esqueceu! E ela: Nãããããõoo, lembrei!!!!!

O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

Sempre gostei de pregar peças sadias nas pessoas, então um dia, quando ainda morava com meus pais, comprei uns explosivos que se colocava em cigarros e logo após acender, eles estouravam ao serem tragados. Fiz uma presepadas dessas com meu pai, que ficou fulo da vida comigo, mas, ao passar o choque, pediu-me para preparar uns desses para pegar algumas pessoas lá em Areia Branca, que era aonde ele trabalhava na época. Pois muito bem, preparei os cigarros explosivos e coloquei-os no maço direitinho. Pela manhã do outro dia, papai se levantou bem cedo para viajar para Areia Branca para trabalhar e no meio do caminho a Polícia Rodoviária estava fazendo uma bliz e o mandou parar e pediu os seus documentos e os do carro. Como ele estava com a carteira de motorista atrasada, ficou logo bastante nervoso. Entregou os documentos e ficou na espera. Muito nervoso, sem lembrar acendeu um dos tais cigarros bomba e começou a fumar bem perto dos policiais rodoviários e quando deu umas poucas tragadas o "bicho": BUUUMMMM, explodiu e todos perplexos sem saber o que havia acontecido, olhando para papai com a cara toda chamuscada de "poiva", caíram na risada! Daí, entregaram os documentos a ele que prosseguiu viajem...

sábado, 21 de novembro de 2009

FALAR FRANCÊS

Quando era aluno da quarta série ginasial do Colégio Diocesano Santa Luzia, o professor de francês era Padre José Nobre. Eu era muito relapso, devo confessar, e extremente traquina. Gostava muito de "gazear" as aulas de francês, pois as mesmas eram muito repetitivas. De certa feita, quando estava assistindo à aula da francês, sentado nas últimas carteiras e conversando muito, o professor José Nobre me chama a atenção e esbravejava que eu sou isso, aquilo e aquilo outro, e que eu era incapaz de pronunciar uma frase em francês, quando eu o interrompi dizendo que ele estava enganado, daí, ele me chama ao quadro negro (na época) e lá fui eu e disse: "Lavi le priquiti, com sabonte Gessy"! E fui suspenso por uma semana.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ELEITORAS

Essa quem em contou foi o saudoso Genildo Miranda, ex-vice-prefeito de Mossoró e pai de meu amigo Sérgio Miranda. Na campanha para governador do estado do rio grande do norte em 1960, fazendo as lendárias vigílias na cidade de Natal, Aluisio Alves com seu candidato a vice governador, Monsenhor Walfredo Gurgel, passam em frente ao mais famoso cabaré do estado, o de Maria Boa, na rua Do Motor, e as "meninas" todas foram à porta para ver a passagem da vigília e saudar os candidatos. Só que as meninas que estavam "trabalhando" àquela hora, vestiam-se com roupas sumárias para a época de uma Natal bastante conservadora, ou seja, estavam semi despidas e gritavam o nome de Aluísio. Ao ver, Monsenhor Walfredo logo pergunta: Quem são, Aluisio? Ao que este lhe responde fingindo não conhecer e na maior cara de pau: Eleitoras, Monsenhor!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

JOGAR FORA

Precisando de um técnico em computação para ver um problema no meu micro, entrei em contato e logo me apareceu um rapaz bastante jovem no meu escritório para fazer os devidos reparos. Ao ver meu PC, ele ficou um tanto desapontado, achando o "bicho" velho demais para sua competência e foi logo me perguntando quantos anos de uso tinha o "dinossauro". E eu lhe respondi que o "Matusalém" já tinha uns cinco anos e ele me disse: Vixe, é muito antigo...presta mais, não! Ai, eu: Então, meu amigo, vou jogar meu pau fora, agora, pois ele já tem 50 anos....!!!

P´RA CRESCER CABELOS

O amigo Lenilson Fernandes me perguntou, outrora, quando éramos jovens e ele já estava perdendo os cabelos, o que fazia crescer cabelos, já que eu era casado com uma cabeleireira, deveria saber. Logo lhe respondi: Papel higiênico, pois quando era menino não tinha nenhum cabelo na bunda e hoje é xeim...!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

SEM MORAL

Tinha acabado de me operar de uma fístula anal e aproveitando a empreitada feito exame de próstata, quando em um sinal de trânsito da cidade foi surpreendido com insistentes buzinadas às minhas costas. Eu que costumo me irritar com certa facilidade, olhei para trás e fiquei quieto. Dr. Carlos Augusto, meu ex-colega de escritório, logo me pergunta: Não vai mandar ele tomar no cú, não? E eu constrangido lhe respondi: - Não posso não, homi, é o médico que me operou do cú. Não tenho moral nenhuma com ele...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BAND AID

O saudoso Mário Paula trabalhava na Drogaria Rio Grande, do também saudoso Xixico, quando entra uma mulher negra, me parece que era baiana, e lhe pediu uma caixinha de ban aid e, quando lhe foi apresentado o curativo, a dita reclamou que queria um da cor da pele. Mário, apontando para a Casa Centelha, saiu-se com esta:

-Da cor da sua pele a senhora só encontra na ali em frente (fita isolante).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

VOCÊ FUMA?

No começo de minha brilhante carreira jurídica tive a oportunidade de defender um cidadão que foi flagrado com noventa cigarros de maconha, na véspera de carnaval! Dr. Saraiva, hoje Desembargador, naquela época Juiz criminal desta cidade, naquele tempo residia vizinho a residência de meu saudoso pai e, todas as noites eu tinha a oportunidade de bater papo com ele. Conversando, ele me dizia que não tinha futuro ser advogado criminal, que o advogado se expunha muito, era muito arriscado e etc., e que aquele meu cliente era um traficante e não um viciado. Eu argumentava que a droga encontrada com ele era para consumo próprio e que o cara era um viciado contumaz e etc e tal. Pois muito bem, no dia da audiência diante das evidências não tive como fazer uma argumentação consistente e defender melhor aquele infeliz. Mas, já quase no final da audiência, eu tive uma idéia e disse ao Juiz que gostaria de fazer uma pergunta e de cunho pessoal e ele me permitiu e disse ainda que eu gozava da estima dele e tudo mais. Então eu perguntei: Dr. Saraiva o senhor fuma? Ele disse: Fumo sim, e muito! Eu: Quantos cigarros o senhor fuma por dia? Ele respondeu: Uns vinte e cinco a trinta cigarros! Eu: Pois é, esse cidadão levava o tempo do carnaval para fumar esses cigarros de maconha!

ANTES DE CONHECER É MAIS RECOMENDÁVEL

Dimas, ex-Disco Fitas, irmão de Zé Carlos, sempre muito espirituoso me contou essa. Ele sempre gostou muito de caçar com os amigos e de criar cachorros de raça. Certo dia, se encontrou com Gilson Duarte, o popular Gilson Bosteiro, outro amante do esporte, que lhe confidenciou haver adquirido um cachorro em outra cidade. Daí, Dimas o convidou para irem caçar naquele final de semana, no que Gilson respondeu-lhe, negativamente, argumentando que desejava que o cachorro se adaptasse com a cidade e fosse lhe conhecendo melhor e aos poucos. Dimas, irreverente como o diabo, lhe disse: Homi, vamos logo, num deixe esse cachorro saber quem é você, não! Depois ele não vai mais querer ir...!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EXAGERADO

Meu filho André sempre foi muito exagerado, tudo pra ele tem que ser no superlativo! Uma vez jogando voleibol no Colégio Dom Bosco onde eu era treinador, numa situação qualquer lhe disse: Meu amigo, se voce fosse viado, acabava o cú num dia!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

NERIVAN II

Com a invasão das grandes marcas, o comércio local sofreu grande abalo em suas finanças e Nerivan que fabricava colchões não foi exceção. Passando certa dificuldade financeira começou a recorrer aos banco locais para conseguir empréstimos e, em todos os que foi recebeu o não como resposta. Desesperançoso, só lhe restava o Banco Econômico, lá chegando o gerente já sabendo de sua situação (coisas de cidade pequena), logo foi lhe informando que no momento não estavam operando. No que ele deu meia volta e quando ia se dirigir a porta de saída, deu novamente meia volta e ficando de frente para o gerente lhe perguntou, fazendo gestos com a mão: Nenhuma FINOSE?

NERIVAN

Nerivan, compadre de Flávio Barreto, cidadão muito conhecido no comércio local nos anos 60/70, dava-se ao hábito de ingerir umas e outras e, certa feita após exercitar seu hábito, ía para Tibau na temporada de veraneio e a polícia federal se encontrava no posto rodoviário fazendo uma Blitz para apreender armas e drogas ilícitas, não deixando passar ninguém sem ser revistado juntamente com o veículo e quando pararam Nerivan, perguntaram-lhe se ele tinha armas e ele respondeu que sim, daí, mandaram-no que descesse do carro e começaram uma rigorosa revista. Ao concluírem, nada encontrando, perguntaram-lhe: Cadê sua arma? E ele respondeu na bucha: Tá em casa, eu num sabia que vocês queriam! E era pra trazer....??? Foi detido e deu o maior rebú para liberá-lo!

DO LADO DE FORA

Mais uma da turma de meu filho mais novo, Arturzinho! Estavam eles brincando, correndo em volta da casa e resolveram pregar uma peça com o coleguinha Kellison, mais conhecido pela alcunha de Japa, claro pela semelhança com um japonês. Pois bem, deixaram-no para trás e entraram de repente dentro de casa e fecharam a porta, ficando o dito do lado de fora, e este começou a gritar desesperado: Socorro, tô preso do lado de fora!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

QUATRO CABEÇAS

No final dos anos oitenta, quando ainda imperava a era do Vídeo Cassete, tive o desprazer de ser visitado pelos amigos do alheio, em minha residência, e me levaram bastante coisas, dentre estas um vídeo cassete de quatro cabeças, objeto top de linha à época. Pois muito bem, contando a André, meu filho, que não morava comigo, ele ficou muito triste e chateado, mas, disse-lhe que já havia conseguido comprar outro. Só não lhe contei que o outro era de qualidade inferior. Estando eu casa, chega André e eu lhe mostro o novo vídeo cassete e ele vai logo dizendo: Vixe, presta não, é de duas cabeças...Eu pegando na "piroca" lhe respondo: Essa daqui só tem uma cabeça e fez você!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PAU DE ARARA

Rafael Negreiros, nos anos 70, foi ao cinema no Rio de Janeiro com os filhos e lá chegando na bilheteria pediu: Um adulto e cinco estudantes, ao que a bilheteira perguntou: É pau de arara, né? Ele: Se é de arara, minha filha, eu não sei, não! Mas, sei que é desse tamanho e dessa grossura....(Fazendo gestos com as mãos!)

GRINGO GENTE BOA

Tínhamos uma “amiga” em comum, eu e meu amigo Sérgio Miranda (Paco- Paco), muito disparada, que já “deu” a gato e cachorro. De repente, conheceu um gringo holandês e já marcaram casamento.Quando me encontro com outro dia com o Sérgio, ele me conta a “parada”:

- Ele: Júnior, Fulana me vai casar com um gringo...

- Eu: O que? Essa mulher tem muita sorte, depois de tudo o que já aprontou ainda achou um marido.

- Ele: Pirata, esses gringos são muito gente boa, homi...

BRUTO DE MORRER "INGANXADO"

O pai do meu amigo Edílson Cabeleireiro estava em plena missa, lá em sua terra natal (Icó-CE.), e uma pessoa que estava ao seu lado percebeu que o mesmo coçava a cabeça por cima do chapéu. No que imediatamente lhe disse: Homi, deixe de ser ignorante, tire o chapéu para coçar a cabeça. E teve esta resposta: O que é que tem... e se a coceira fosse no cu, eu ia tirar a calça aqui dentro da igreja!!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

BELELEU.

Meu cunhado George Wagner quando namorava com Aninha, minha irmã, durante a temporada de veraneio em Tibau costumava ir toda a noite, namorava e retornava para fazer o programa da FM Resistência logo pela mahã do dia seguinte. Certa noite, estando em Tibau já no adiantado da hora, começou a chamar seu companheiro de viagem, o finado Gil Siqueira, para irem embora pra Mossoró e este sentado nos degraus do Brisa Del Mar só dizia: George peraí, a gente vai já, homi! Isso a subida do Brisa del Mar lotado de rapazes e moças, sentados e em pé. Depois várias tentativas de George tentando convencer Gil a ir embora, este que já havia se encontrado com Beleleu, emplogado e já cheio de cachaça diz: George, pode ir que eu vou dormir mais Beleleu! Nisso, no meio da galera, Jorge Silvano, se levanta todo trejeitoso e diz: Ei, peraí! Quem vai dormir com Beleleu sou eu! A galera foi a loucura!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CABELEIREIRA

No final dos anos oitenta, minha ex-esposa tinha um salão de beleza e alegava não ter clientela suficiente devido a falta de um telefone fixo, que a época custava uma fábula. Fiz um esforço e consegui instalar um telefone no salão de propriedade dela. Pois bem, estava sem o que fazer no meu escritório e me lembrei de ligar para me certificar se já haviam instalado o telefone. Daí, quando minha ex-esposa Socorrinha atendeu do outro lado da linha, com toda a impolgação possivel disse: Alô, Studio de Beleza Flash, pois não? Ai eu perguntei: Quanto é pra lavar a cabeça? E ela: CR$ 10.000,00 (Dez mil cruzeiros). Aí, eu de novo: E o pau todo? E ela desligou na hora e não atendeu mais até eu lhe explicar que fui eu.....