Outra de Zé Antonino, considerado ceralista do mercado central e depois merciareiro na rua Machado de Assis, centro. Como já falei anteriormente, era uma figura antológica, cabeça fria ao extremo, um bon vivant, na acepção da palavra. Outro dia, um macaco apareceu ali nas redondezas, aonde se localizava a mercearia e bar do Antonino, causando um verdadeiro terror. O macado aterrorizava as donas de casas roubando comidas, as roupas do varal, partia para cima das pessoas, dentre outras macaquice. Daí, fizeram uma denúncia ao Ibama e seus agentes passaram à caçar o símio por vários dias, até dar com ele em cima da mercearia do Zé Antonino. À frente da mercearia, que ficava aos fundos do Colégio Dom Bosco, a meninada toda eufórica para ver o macaco endemoniado, gritando, assobiando, numa verdadeira balbúrdia. Daí, que chega Filgueira, diretor do referido colégio e pergunta: Ô Zé, cadê esse macaco? Pegaram ou não pegaram? Ele, com a calma que lhe era peculiar, bem sentado numa espreguiçadeira, responde: Peraí, pessoa, tão "agemando" o macaco! O macaco era um marginal?
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