Essa me foi contada por Gilberto Jorge de Araújo, funcionário graduado da Finasa, que é nativo de Caicó. O rude sapateiro Batista era por demais conhecido por seu talento desenvolvido em seu ofício. Ele tinha uma consideração muito grande por D. Francisquinha, uma vizinha solteira e educada na mais tradicional educação seridoense, que sempre lhe fornecia água potável, café e até mesmo alguma refeição, além de inúmeros favores. Tendo ela, perdido um tamanco no acompanhamento à procissão de Santana, padroeira daquela desenvolvida cidade, muito chateada, vez que tinha comprado o calçado, especialmente, para o evento maior da cidade de Caicó e, agora só com um pé, procurou Seu Batista, pois lhe informaram que ele faria um outro igualzinho. Feito o serviço, idêntico, ela ficou radiante e muito satisfeita com o serviço do vizinho, Batista sapateiro. Ainda em estado de graça indagou a Seu Batista quanto era o serviço e teve como resposta: Vá tomar no cú, D. Francisquinha, você acha que eu vou lhe cobrar uma coisa dessas....!!!! Tenho impressão que essa resposta acabou com todo o entusiasmo da "véia"!
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