Depois que comecei a contar esses "causos", sempre me aparece um amigo lembrando-me de alguma presepada minha ou de algum outro amigo. Pois muito bem, essa quem me lembrou, recentemente, foi Del "burro preto" (Josué Benevides), que é casado com Sandra da Di Ron Pop e é hoje aposentado pela antiga Estrada de Ferro. Em 1971 fomos jogar am Aracatí-CE, e após o jogo disputado com o colégio Marista, fomos a um baile em um clube local e lá chegando passamos a cortejar as "minas". De repente chegou um de nós e disse que uma moça que estava sentada não dançava com ninguém. Isso despertou logo a vaidade de todos, que logo passamos a desejar dançar com a "boçal". Todos foram chamá-la e ela recusou um a um, só restando eu, que na época era um frangote de pouco mais de 14 anos. Os colegas discutindo o porque da coisa, quando de repente eu disse que ia chamar a garota para dançar. Todos mais velhos do que eu, passaram a rir e a zombar de mim. Eu disse que ia e fui! Lá chegando, a moça com a cara mais trancada e antipática do mundo, fez com que eu quase desistisse, mas, enfrentei e convidei-a a dançar e ela recusou quase que gritando: NUM JÁ DISSE QUE NUM IA! Engoli em seco e passei a alegar para ela que havia feito uma aposta com os colegas da excursão e que ela não podia fazer isso comigo...Ela: POSSO E JÁ ESTA FEITO! Eu continuei argumentando que ela devia me fazer essa gentileza, não lhe custava nada e tal, mas mesmo diante de tamanha insistência ela não cedeu, quando então eu lhe pedi pelo menos que me fizesse um favor, eu ia explicar para os colegas que ela não podia dançar porque estava machucada e quando eu olhasse lá de nossa mesa para ela, ela sorrisse e me fizesse um aceno. Não lhe custaria nada! Após mais alguns argumentos, ela garantiu que ia quebrar meu galho!. Quando cheguei à mesa, os colegas todos me gozando e aquela balbúrdia toda, eu pedi silencio para explicar a presepada e quando me virei para ela, ela acenou toda sorridente e eu dei-lhe o dedo em riste! A gargalhada foi geral!
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