Outra tirada minha, bastante espirituosa, aconteceu quando fui estudar em Brasília no longínquo ano de 1974 no CEI. No primeiro dia de aulas, os professores sempre tem aquela curiosidade de saber de onde o aluno é egresso, ou seja, de onde vem o aluno. Ao contrário de outros anos, meu nome que começa com a letra A, ficava lá pelos últimos em virtude de minha matrícula retardatária. À medida que o professor ia fazendo a chamada pela caderneta, os alunos iam revelando sua origem ou de onde viam. Então, chamou um que afirmou ter vindo no Colégio Mackenzie, em São Paulo, outro disse que tinha vindo de Massachusetts nos Estados Unidos, outro mais que vinha do Colégio Sion e mais outro que vinha do Colégio Sacre Couerx de Marie, ambos do Rio de Janeiro e eu que nunca havia saido daqui de minha cidadezinha, lá na parte de trás da sala, fiquei pensando no que ia dizer quando fosse minha vez. Ao ser anunciado meu nome me levantei e, todos olharam para mim, e ao ser indagado de onde via, respondi: EU VIM DE CASA! A gargalhada troou e adivinhem qual ficou meu apelido?
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